Relações Internacionais
O cenário internacional do final de 2021 apresenta uma série de desafios que devem permanecer, pelo menos, nos primeiros meses de 2022.
Além da pandemia, questões como os gargalos no transporte marítimo global, a crise energética na China e a menor oferta global de alguns insumos importantes para o setor agropecuário devem impactar o comércio internacional no ano que vem.
A preocupação dos países, produtores e consumidores com as mudanças climáticas e sua a relação com a produção e o comércio de produtos agropecuária terá um papel ainda mais central em 2022.
Defender os interesses dos produtores rurais e promover a imagem correta do setor junto ao mercado internacional será fundamental diante desse cenário. Nesse sentido, a CNA reforçará suas ações de relacionamento com as representações diplomáticas e os formadores de opinião. A principal iniciativa da CNA nessa frente, o Programa AgroBrazil, que já levou mais 30 delegações estrangeiras presentes no Brasil para conhecer de perto a produção agropecuária nacional, será retomado no ano que vem.
Em termos de abertura comercial, devido ao maior controle da pandemia, a expectativa é de que haja um avanço significativo nas negociações atualmente em andamento, em função do retorno dos encontros presenciais entre as equipes negociadoras.
A CNA também ampliará a sua atuação no trabalho de diversificação da pauta exportadora brasileira, por meio do Projeto AGRO.BR. Em 2022, além das rodadas de negócio e das capacitações que já fazem parte do rol de atividades do projeto, estão previstas: ações de ações de fomento a iniciativas de e-commerce para os membros do AGRO.BR; a abertura da página da CNA no WeChat, principal rede social utilizada na China; e a participação em feiras internacionais, como a Fullfood em Dubai e a SIAL China.
Em 2022, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil abrirá o seu terceiro escritório internacional, este localizado em Dubai. Por já dispor de um relacionamento mais maduro com o mercado árabe, o foco será ampliar a participação dos produtores, das cooperativas e das empresas na comercialização internacional, a partir da aproximação com os compradores do Oriente Médio.